quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Quem sou eu???

Nossa...essa postagem foi difícil, hein! Tô mesmo com vontade de escrever, porquê o pc falhou 500 vezes!
Mas então, esta pergunta do título da mensagem eu não vou responder, afinal, eu não sou apenas uma. Eu sou quem eu acho que sou, eu sou quem cada um acha que sou, eu sou várias em uma só, e na cabeça de muitos, de diferentes formas, e a cada dia, uma nova em mim, talvez mais acesa em alguém, e apagada em outro alguém. Assim como também sou ninguém pra muitos!
Enfim, isto não vem ao caso, porquê o que eu queria mesmo postar é um texto que eu AMO, e que fala sobre isso....espero que todos que lêem meu blog também curtam!
Pena que se eu for realmente escrever um dia um livro, terei que pagar por este texto. Vale à pena já que o autor é o máximo, é o Vinícius de Moraes!
Eu também gostaria de ser o máximo um dia, assim não teria que pagar a ninguém!
Chega de bla bla bla.....e bóra pro Wiskas Sachê!!! Não entenderam??? Vou relembrar a propaganda da dona conversando com o gatinho que só entendia do que ela falava....bla bla bla wiskas sachê!!!...(risos).
Essa foi boa, caso o blog fique famoso um dia, ou vire um livro, posso cobrar pela propaganta da pastinha de gato e pagar pelo texto do Vinícius, problema resolvido!!!

Quem sou eu senão um grande sonho obscuro em face do sonho
Senão uma grande angústia obscura em face da angústia....
De que venho senão da eterna caminhada de uma sombra
Que se destrói à presença de fortes claridades....
Que destino é o meu senão o de assistir ao meu destino
Rio que sou em busca do mar que me apavora
Alma que sou clamando o desfalecimento
Carne que sou no âmago inútil da prece....
O que é o meu amor? Senão o meu desejo iluminado
O meu infinito desejo de ser o que sou acima de mim mesmo....
O que é o meu ideal senão o supremo impossível
Áquele que é, só ele, o meu cuidado e o meu anelo
O que é ele em mim senão o meu desejo de encontrá-lo
E o encontrado, o meu medo de não o reconhecer?...

Lindo, né?? Existem muitas coisas lindas que foram ditas, outras que ainda serão. Eu espero que uma dessas coisas seja algo que saia de mim. Não escrevo só com o que penso, também escrevo com o que sinto.
Palavras marcantes chegam assim, dão a volta na alma, batem forte no coração, pulsam e vão pra cabeça se transformar em textos. Da cabeça elas vão direto para as mãos, quando são escritas, ou para a boca, quando são faladas.
Existem pessoas que têm filtro no meio desse trajeto, e nem sempre falam e escrevem o que realmente pulsou, eu não acredito em filtros, não em mim!
Na biologia a gente aprende o trajeto de tantas coisas e processos fisiológicos, onde será que a gente aprende o trajeto da poesia? Como o Capitão diz no filme, Sociedade dos Poetas Mortos, a poesia é como mel que escorre das nossas bocas!
Aah, por falar nisso, pra quem quiser saber....este é o filme da minha vida! O que mais amei em ver, comprei, vi tanto que decorei. Vou postar a melhor parte do filme. O primeiro poema falado na abertura dos encontros entre os "poetas mortos". É breve, mas lindo!
Lá vai...
"Fui à floresta porquê queria viver intensamente
E sugar a essência da vida
Eliminar tudo que não é vida!
E não, ao morrer, descobrir que não vivi!"

Beijos e até a próxima!

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